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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Os Partidos e o sentimento de repulsa




Eleições chegando e se faz necessário abordar certas tendências do movimento estudantil. Uma das tendências mais fortes, e não só no movimento estudantil, mas também em outros movimentos sociais, é o sentimento antipartidarista.

Em qualquer lugar sempre há crises por conta das bandeiras dos partidos. E como surge esse antipartidarismo? Qual as consequências desse "sentimento"? O antipartidarismo é consequente? São algumas perguntas que se impõe nessa discussão.

Uma das causas desse sentimento é a não conscientização das pessoas. Essa não conscientização é característica de forças políticas que não tem democracia interna e tudo vem de "cima pra baixo", ou seja, dos dirigentes para os militantes de base. Então esses militantes da base colocam esse modelo em prática nos lugares onde atuam, tentando fazer as pessoas de "massa de manobra". E para ser "massa de manobra", as pessoas não precisam pensar.

Mas até onde vai a resistência aos partidos? As mesmas pessoas que têm horror aos partidos políticos (e tenho a impressão que a rejeição é maior se o partido é de esquerda!) seguem votando nos mesmos picaretas de 2 em 2 anos. Ninguém pode ser do PSTU (ou do PSOL, ou PCB), mas todo mundo quer votar no Lula e no PT?

Penso que se queremos mudar o mundo de verdade temos que nos associar com pessoas que pensem da mesma forma. Se queremos fazer/participar de uma Revolução, temos que nos associar com pessoas que pretendem o mesmo. Assim nasce o Partido Revolucionário. E da mesma forma, mas com interesses antagônicos, nascem os partidos da burguesia e dos reformistas (operários que querem administrar o capitalismo).

Se você não quer se associar a nenhum partido, isso é uma escolha que deve ser repeitada. Mas lembrem-se sempre: "a indiferença frente uma luta entre desiguais é sempre cumplicidade com o mais forte".
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sábado, 17 de julho de 2010

Os abusos da gestão "prepara uma avenida..."

Mais uma vez esse espaço terá como finalidade discutir questões relacionadas ao movimento estudantil da Uneb. Mais especificamente o campus I (Salvador), e ainda mais específico, o movimento de pedagogia.

Mesmo sem poder falar concretamente em datas (devido ao "misterioso" sumiço do livro de atas, onde constaria a data do ínicio e do fim da gestão), mas baseando-se na data da eleição do ano passado (ínicio de junho), a gestão "prepara uma avenida que a gente vai passar" já findou-se.

Mas isso não quer dizer nada aos que ignoram esses "detalhes" e continuam promovendo seus nomes como representantes dos estudantes de pedagogia da Uneb, campus I, Salvador. Assinam emails em lista como gestão do DAPED (Diretório Acadêmico de Pedagogia), falam em nome dos estudantes nos espaços do movimento social.

Além do livro de atas que sumiu, o estatuto (que foi solicitado por mais de um estudante nos últimos seis meses) também teve seu fim desconhecido. Ninguém sabe onde se encontra a "carta magna" do DAPED. Em outras palavras, não há mais regras! E se der na cabeça dos que dizem representar os estudantes permanecer lá por tempo indeterminado, eles ficarão!

Os estudantes não podem permitir os abusos do grupo que hoje está à frente do diretório acadêmico.

Para evitar ter que escrever aqui sobre o mesmo assunto, é preciso dizer algo sobre o encontro nacional dos estudantes de pedagogia (ENEPE). Saiu um ônibus do departamento de educação da Uneb. Toda a articulação do ônibus, incluindo aí quem iria ou deixaria de ir, ficou a cargo da ex-gestão que ainda ocupa o diretório.

Qual o critério para ir ou não ao ENEPE? Será que houve divulgação suficiente do evento? Houve uma seleção justa para o encontro? Houve discussões sobre a importância do encontro e o seu tema?

Essas perguntas tem por resposta a negativa. No entanto, somente os estudantes organizados podem demonstrar que o autoritarismo, desmandos e ignorância não podem representar futuros professores.


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